quinta-feira, 21 de junho de 2007

As estrelas e astros da festa

Nas regiões norte, sul e leste, a alma dos Seminários Integradores foram os agentes

Sincronia entre agentes comunitários de diferentes unidades foi ponto alto em todas as regiões
(Foto: UNASP)

Os 920 agentes comunitários de saúde e seus respectivos educadores do PAVS estavam ansiosos naquela manhã de quarta-feira 6. A partir das 9h da manhã, começava o I Seminário Integrador da Zona Norte, em Santana. O objetivo do evento era dar a oportunidade aos agentes de apresentarem a outros participantes do PAVS e das supervisões e coordenadorias regionais de saúde o que vêm aprendendo com a capacitação e como têm aplicado os novos conhecimentos. Ao mesmo tempo, aconteciam outros Seminários Integradores em Itaquera (zona leste), Parelheiros, Capão Redondo e Campo Limpo (zona sul). Na terça-feira 5, fora a vez de outras turmas em Itaquera, Capão Redondo e Santo Amaro.

“Os agentes mostraram o quanto estão sensibilizados na questão do meio ambiente e saúde e como eles são capazes de lidar com qualquer tema”, sentencia, de cara, Rosicler Di Lorenzo, da Associação Saúde da Família.

Os agentes foram os grandes protagonistas do encontro da zona norte: cantaram, dançaram, interpretaram e fizeram as vezes de mestres-de-cerimônias. Receberam homenagens da mesa e de palestrantes. “Essa animação é o que está faltando na prefeitura em geral”, elogiou o secretário das Subprefeituras Andrea Matarazzo, que teve que disputar com a ruidosa platéia o espaço para falar.

O educador Leandro Belini lembra que a recepção barulhenta da platéia se intensificou em pelo menos dois momentos importantes. Um foi o Baião das Agentes Comunitárias de Perus, que traduziu em música o cotidiano destes profissionais. O outro foi a participação da agente comunitária de saúde Noemi de Oliveira Almeida, da UBS Morro Doce, em Perus, na mesa da plenária – ao lado de representantes das secretarias municipais de Saúde, Assistência e Desenvolvimento Social, Verde e Meio Ambiente, coordenação regional de saúde e do próprio Andrea Matarazzo. “Foi um momento muito forte para os agentes”, conta Leandro.

O evento contou ainda com a participação do secretário municipal do Verde e Meio Ambiente, Eduardo Jorge. Posteriormente, em um encontro com os educadores do PAVS na Umapaz, o secretário disse que, nas duas regiões onde esteve, viu que “a gente já conseguiu chegar bastante longe. Os agentes corresponderam à nossa mensagem. Ganhamos os corações deles”. “Os agentes deixaram bem claro que querem que o projeto continue, que haja uma continuidade para as ações que eles estão desenvolvendo”, completa Maria Edith Sant’Anna, da Unifesp.


O lado leste

Eduardo Jorge também esteve na Zona Leste, onde os eventos, divididos por subprefeituras, receberam avaliações positivas também de Maria Sebastiana Bizetto, da Santa Marcelina: “Conseguimos atingir nosso objetivo de trazer diferentes atores para o mesmo espaço, permitindo a eles se conhecer e apresentar seus trabalhos”, diz ela. “Foi um espaço valioso de início de conversa, que poderá ser ampliado no encontro do dia 28 (ver agenda)”.

Para o gestor regional da zona leste no PAVS, Hugo Calixto, os principais momentos dos seminários foram as apresentações dos agentes. “Foi onde eles mostraram a que vieram. Nelas, foi possível perceber como a capacitação transformou os olhares”, explica. “Mesmo com a falta de recursos, eles criaram apresentações muito legais”, completa a educadora Claudete Sposito, responsável por turmas do Itaim Paulista.

Claudete destaca a criatividade dos agentes comunitários e as paródias apresentadas por grupos de todos os territórios, mas também levanta algumas críticas. “Não gostei das falas dos representantes do poder público. O subprefeito do Itaim, por exemplo, parecia que não estava interado no assunto, que não sabia direito nem o que é o PAVS”, diz ela. Sebastiana discorda. “O subprefeito do Itaim Paulista apresentou uma proposta a longo prazo, convocando os atores do PSF a participarem”, conta a representante da Santa Marcelina.

Sebastiana e Hugo concordam em um ponto importante: os melhores seminários corresponderam às subprefeituras onde houve maior articulação. Ermelino Matarazzo, São Mateus, Cidade Tiradentes, Itaim Paulista e São Miguel, segundo o gestor.


Ao sul da cidade

A zona sul foi a única região de São Paulo que não teve seus seminários centralizados em um único local. No dia 5, Santo Amaro e Cidade Ademar se reuniram no auditório da Universidade Ibirapuera, enquanto parte do M’ Boi Mirim esteve no auditório da UNASP. No dia seguinte, Parelheiros e Capela do Socorro realizaram seu encontro no Solo Sagrado de Guarapiranga, enquanto o Campo Limpo se dividiu por parceiros entre UNASP e CEU Campo Limpo.

A gestora da zona sul, Jessy Belfort, conseguiu passar em todos os auditórios. “Como foram vários eventos, o formato variou bastante entre eles”, conta. Alguns seminários duraram o dia inteiro, outros apenas o período da manhã, e os atores convidados também foram um pouco diferentes em cada região. Segundo Rachel Gonçalves Miguel, da UNASP, o evento do Campo Limpo no local teve participação do reitor da universidade, Prof. Euler Bahia, e a visita curiosa de uma conselheira comunitária do município de Jandira, Grande São Paulo.

“Achei que faltou uma integração maior entre todos os participantes da zona sul”, diz a educadora Cibele Silva, do Albert Einstein, reclamando da fragmentação dos parceiros na região. “Mas acredito que a integração vem aos poucos. Conseguimos integrar agentes e gerentes das UBSs agora; quem sabe no futuro não integramos toda a zona sul?”, completa, sonhadora.

Jessy pondera que esse “foi o momento que a gente conseguiu medir um pouco a articulação dos parceiros localmente, mas também foi o momento dos agentes comunitários”. E Cibele conclui: “os agentes têm uma preocupação com o meio ambiente e com suas comunidades, e passaram isso de uma maneira muito emocionante”.

Seminários Integradores em imagens

Veja o que aconteceu nos diferentes cantos da cidade

(Fotos: Jussara Salles/PAVS)


ZONA LESTE


O samba dá o tom no teatro da Faculdade Santa Marcelina


Agentes de São Mateus evocam orixás para falar do meio ambiente


Momento das educadoras: Eliete Fernandes (de casaco marrom, à frente) comanda a cantoria


ZONA SUL


Acolhimento: participantes se reúnem nos jardins da UNASP


A Jornalista Miriam Dualib, coordenadora do Instituto Ecoar para a Cidadania e do projeto Bacias Irmãs no Brasil, apresenta reflexões sobre o aquecimento global e o Córrego do Pirajussara no seminário que aconteceu no Céu Campo Limpo.


Educadores do PAVS celebram a boa integração entre as instituições da região (UBS, Subprefeitura, Secretaria de Proteção Social, Organizações locais, entre outros). A união, diziam, foi muito importante porque fez com que passássemos a conhecer uns aos outros.
O que podemos fazer por uma amigo(a)? Indagaram. Não podemos interferir nas escolhas, mas podemos provocar e auxiliar nas estratégias.



Coral dos agentes comunitários de Santo Amaro e Cidade Ademar


Santa Catarina lembrou a questão indígena; já no Capão Redondo, o rap foi o caminho

Em busca de soluções pacíficas

Último módulo de capacitação do projeto abre espaço para reflexões sobre a Cultura de Paz


Segundo a Organização das Nações Unidas, a Cultura de Paz é “um conjunto de valores, atitudes, comportamentos e estilos de vida que rejeitam a violência e evitam conflitos ao lidar com suas causas para solucionar problemas através do diálogo e de negociações entre indivíduos, grupos e nações”. Para Paulo Santos, da UMAPAZ, o objetivo é ampliar olhares e aplicar conhecimentos de forma sustentável e pacífica. “De uma forma pacífica e ativa, pois essa também é uma forma de se indignar com tudo aquilo que possa macular uma vida sustentável”, diz ele.

Paulo faz parte de uma equipe de sete especialistas da UMAPAZ e da Secretaria Municipal de Saúde que está desde 15 de junho trabalhando no PAVS. Eles são responsáveis por desenvolver o módulo “Cultura de Paz” com os educadores, que depois levarão o tema aos agentes comunitários de saúde e agentes de proteção social.

Baseado nos conceitos de solidariedade, respeito, intersetorialidade, acolhimento e sustentabilidade, o grupo realiza atividades corporais, vivências, workshops e debates nos dias de concentração da capacitação.


De portas abertas

Entre as várias soluções ecológicas na casa de Luciano (ao centro), uma delas é o forno solar
(Foto: Deborah Monnerat - Gestão e Planejamento)

Aprender na prática como reduzir a produção de resíduos e reutilizar as sobras do que se consome. Foi essa proposta do último encontro de formação dos educadores no módulo Consumo Responsável. No dia 11 de junho, a aula aconteceu na casa do especialista Luciano Legaspe.

Situada em um condomínio em Cotia, a chácara é uma experiência bem-sucedida de residência auto-sustentável. Forno solar, sistema de aproveitamento da água de chuva, reutilização de resíduos industriais e de materiais de construção são alguns dos exemplos do que Luciano desenvolveu em sua casa.

No local, também funciona a Escola de Reciclagem que o especialista dirige.

AGENDA

Confira os próximos eventos do PAVS:


Seminário Integrador na Zona Sul
Data: 25 de junho
Local: Associação Atlética Banco do Brasil (Endereço: Est. de Itapecerica, 1935
– Vila Prel)
Turmas expositoras: M’ Boi Mirim (promovido por Monte Azul)
Programação:
08:30 – 09:00 – Acolhimento
09:00 – 09:30 – Abertura, Apresentação dos convidados e Composição da mesa
09:30 – 10:00 – Apresentação do PAVS
10:00 – 10:30 – Coffe Break
10:30 – 11:00 – Apresentação dos Problemas
11:00 – 12:30 – Apresentação das Soluções
12:30 – 13:00 – Vídeos dos ACS/ APS e Educadores
Encerramento


Seminário Integrador da Zona Centro-Oeste
Data: 28 de junho – das 9h às 16h
Local: Unipalmares (Endereço: Rua Lins Alves de Siqueira, 640 - Barra Funda)
Turmas expositoras: Butantã, Lapa/Pinheiros e Sé


1º Encontro “Ambientes Verdes e Saudáveis – Integrando e Fortalecendo Redes Locais”
Com a proposta de promover maior espaço para o diálogo entre atores da saúde, comunidade e autoridades da zona leste, o encontro reunirá secretários, agentes comunitários, subprefeitos, escolas e universidades, entre outros.
Data: 28 de junho - das 8h às 17h
Local: Unicastelo (Endereço: Rua Carolina Fonseca, 453 – Itaquera)
Programação:
8h - Recepção/Café
8h30 - Mesa de abertura composta por representantes da Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente, Secretaria Municipal de Saúde, Secretaria Municipal da Assistência e Desenvolvimento Social, Hospital Santa Marcelina e PAVS
9h - Olhar institucional do PAVS (Coordenadoria Regional de Saúde, Coordenadoria Regional de Saúde Básica e PSF Santa Marcelina)
9h30 - O agente comunitário de saúde a agente de proteção social: elementos de transformação da realidade (Eduardo Jorge Martins Alves Sobrinho - Secretário Municipal do Verde e do Meio Ambiente)
10h20 - Experiências PAVS (coordenação pedagógica, educadores e agentes)
10h40 - Entrega de Certificado de Freqüência
12h - Almoço
13h30 - Apresentação musical


Seminário Integrador da Zona Sudeste
Data: 03 de julho – das 9h às 16h
Local: Círculo Militar (Rua Abílio Soares, 1589 - Ibirapuera)
Turmas expositoras: Vila Prudente/Sapopemba, Ipiranga, Vila Mariana/Jabaquara, Mooca/Aricanduva e Penha

Seminário sobre Construção e Reformas Sustentáveis do ICLEI
Quando: 2 de julho, das 8h às 18h
Local: Auditório FGV (Avenida 9 de Julho, 2029)

O Seminário é uma iniciativa conjunta entre a Prefeitura do Município de São Paulo, Secretaria do Verde e do Meio Ambiente do Município de São Paulo (SVMA), o ICLEI – Governos Locais pela Sustentabilidade, Secretariado para América Latina e o Caribe (LACS), o Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo (GVces), com apoio do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA – Brasil), no âmbito do Projeto Ambientes Verdes e Saudáveis (PAVS).

O objetivo do seminário é apresentar o conceito do retrofit imobiliário, processo que busca uma adaptação tecnológica das instalações elétricas, hidráulicas e dos principais equipamentos instalados nas áreas comuns dos edifícios, como elevadores, sistemas de iluminação e mobiliários, dentre outros, visando eficiência no uso dos bens ambientais.

Na oportunidade serão apresentados conceitos, práticas e exemplos de revitalização e atualização das construções para aumentar a vida útil dos imóveis, incorporando eficiência energética.

O evento ocorrerá no dia 02 de julho de 2007, a partir das 8:00hs da manhã, finalizando às 18:00 hs. Este seminário contará com a presença do prefeito Gilberto Kassab, o secretário do Verde e do Meio Ambiente, Eduardo Jorge e Laura Valente de Macedo, ICLEI-LACS.

Dúvidas poderão ser solucionadas via e-mail com Daniela Sanches (daniela.sanches@fgv.br).

Realização:
Prefeitura do Município de São Paulo
Secretaria do Verde e do Meio Ambiente do Município de São Paulo
ICLEI – LACS
Centro de Estudos em Sustentabilidade – FGV- EAESP (Gvces)
Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente – PNUMA

Evento gratuito.

Inscrições pelo site do GVCES – www.ces.fgvsp.br

POR DENTRO DO PAVS

Geo Saúde – Escolhidas através de um índice de vulnerabilidade desenvolvido pelas secretarias do Meio Ambiente e da Saúde, os agentes de nove Unidades Básicas de Saúde (UBSs) na cidade participaram de uma capacitação em Geo Saúde. Trata-se de uma metodologia que desenvolve indicadores ambientais e de saúde localmente, e podem ser utilizados para desenvolver projetos de intervenção. No dia 12 de junho, parceiros, agentes e seus respectivos educadores participaram de atividade na Umapaz com técnicos da Fiocruz. A segunda etapa da capacitação – que teve fim dia 21 – consistiu em visitas dos técnicos aos locais de aula dos agentes.

A capacitação foi oferecida às UBSs Jardim Fontalis, Vila Nova Galvão, Lauzane Paulista e Vila Nivi, na zona norte; Teotônio Vilela e Helio Moreira, na sudeste; Vera Cruz, na zona sul; e Curuçá Velha e Nova Curuçá, na zona leste.

Na segunda-feira 18, houve palestra sobre o tema para todos os educadores do PAVS.

Grupos focais – Desde 19 de junho, os grupos focais de avaliação estão se reunindo com agentes comunitários. Os grupos são regionais, e participam de cada um deles doze agentes. Todas as instituições parceiras do PSF estão representadas. A principal discussão em pauta é o processo de aprendizado e experiências vivido no PAVS, bem como alguns resultados que já estão sendo alcançados com o projeto.

Futuro projeto de lei – O ICLEI-Governos Locais pela Sustentabilidade desenvolve dois grandes projetos de pesquisa dentro do PAVS, um sobre mudanças climáticas e outro sobre compras verdes na administração pública. Os relatórios finais das pesquisas serão utilizados para elaborar um projeto de lei dedicado à construção de ambientes mais verdes e saudáveis na cidade de São Paulo.

sexta-feira, 1 de junho de 2007

Costurando redes locais

Na próxima semana, participantes e parceiros do PAVS realizam grandes eventos de articulação local


Como apresentar a coordenação de saúde, subprefeituras, equipes do Programa de Saúde da Família (PSF) e sociedade civil organizada o que vem sendo feito nestes meses de Projeto Ambientes Verdes e Saudáveis? Como aproveitar o aprendizado dos agentes comunitários para criar redes locais de debate e ação? Para responder a essas perguntas, acontecem nos próximos dias 5 e 6 de junho os seminários integradores das regiões leste, norte e sul.

“A intenção é estabelecer uma rede que discuta meio ambiente e saúde nas áreas das supervisões de saúde”, explica Maria Sebastiana Felix Bizetto, da Casa de Saúde Santa Marcelina. A instituição é parceira do PAVS e da prefeitura no PSF. Cobre a região leste. Rosicler Di Lorenzo, da Associação Saúde da Família, diz que a tônica adotada na zona norte é a mesma, e acrescenta que “os agentes participarão de todos os momentos do evento”.

O objetivo comum é o mesmo, mas os formatos variam de região para região. Na zona sul, cada instituição parceira terá seu próprio evento, de duração variada. Já na zona norte, as parceiras atuantes se juntaram para realizar um único encontro, com a presença de 920 agentes comunitários. E na zona leste, haverá quatro eventos, cada um durando o período da manhã ou da tarde, divididos por subprefeituras.

Durante o trabalho de organização, coube aos gestores regionais do PAVS fazer a ponte entre coordenadorias de saúde e parceiros, e entre parceiros e supervisões de saúde locais. É o que conta a gestora da região sul, Jessy Belfort. “Meu trabalho foi ajudar os parceiros a pensar os objetivos, participantes e convidados do seminário. Ajudei a sugerir formatos, encontrar locais para os eventos e levar às instituições o que a coordenadoria queria para a região”. Jessy também conta que uma das principais preocupações foi com o peso dos agentes comunitários nos encontros. “Tivemos o cuidado de pensar sempre nos agentes como o centro do evento”.

Em todos os eventos das três regiões, os agentes comunitários irão expor o que vêm aprendendo a apresentarão diagnósticos de seus bairros. Palestras com convidados também estão previstas.


Confira a programação:

Zona Norte:

Data: quarta-feira, 6 de junho
Local: Auditório da APCD - Associação Profissional dos Cirurgiões Dentistas (Rua Voluntários da Pátria, 547 – Santana)
Turmas expositoras: Perus/Pirituba; Freguesia do Ó/Brasilândia; Casa Verde/Cachoeirinha; Santana/Tucuruvi/Jaçanã/Tremembé; Vila Maria/Vila Guilherme
Atividades:
9h00 – 11h30 - Mesa de Abertura: convidados os representantes abaixo,
subprefeitos, Sabesp e Limpurb.
- Apresentação de Coral dos ACS
- Vânia Tardelli - Coordenação Norte
- Secretária da Saúde - Saúde e Meio
Ambiente
- Secretaria do Verde e Meio Ambiente
- PAVS: Situação e Perspectivas;
- Representante Agente de Saúde
- Vídeo Capacitação e Ações ACS.
- Andréa Matarazzo: Prioridades para o Meio
Ambiente nas sete Subprefeituras da
R. Norte;
- nos intervalos: shows de talentos
11h30 – 14h30 - Lanche e visita aos stands (stands das Subprefeituras em conjunto com Supervisões de saúde), sorteio de brindes.
14h30 – 15h30 - Encerramento: show de talentos
15h30 – 16h30 - Mesa encerramento: Eduardo Jorge: Prioridades Ambientais:
do global ao local.


Zona Leste:

Data: terça-feira, 5 de junho, e quarta-feira, 6 de junho
Local: Teatro Luigi Biraghi – Faculdade Santa Marcelina – Campus Itaquera (Rua Cachoeira Utupanema, 40 – Itaquera)
Turmas expositoras: Guainazes/Cidade Tiradentes (dia 5, das 8h às 12h); Itaquera/São Mateus (dia 5, das 13h às 17h); São Miguel/Ermelino Matarazzo (dia 6, das 8h às 12h); Itaim Paulista (dia 6, das 13h às 17h)
Atividades:
- Abertura com participação do PAVS, SMS, SVMA, SMADS, Santa Marcelina e subprefeitura de referência
- Apresentação do PAVS
- Panorama regional focando as questões do verde em cada região
- Apresentação dos ACS: diagnóstico da situação local e transformação do indivíduo
- Café: com visita a stands, realização de oficinas
- Relatos de experiências: ONGs, escolas e outras experiências de sucesso em cada região
- Ações desenvolvidas pelo poder público
- Encerramento


Zona Sul:


Data: 5 de junho, das 8h30 às 17h
Local: Auditório da UNIB – Universidade Ibirapuera (Av. Interlagos, 1329 - Chácara Flora)
Turmas expositoras: Santo Amaro e Cidade Ademar (promovido por Santa Catarina)
Atividades:
8h30 - Recepção e entrega de Material
9h00 ABERTURA
9h15/ 9h45 - Apresentação da mesa e composição dos convidados
9h45/10h30 - Tema O Meio Ambiente Nos Dias de Hoje
Apresentação A3P -Thais Horta (Supervisora de educação ambiental SVMA)
10h30/10h45 - Intervalo
10h45/12h30 - Apresentação dos Temas Abordados no PAVS pelos agentes Comunitários
12h30/14h00 - Almoço
14h00/15h00 - Atividade em grupo dos ACS com os gerentes
15h00/16h45 - Plenária
16h45/17h00 - Encerramento

Data: 5 de junho, das 8h às 12h30
Local: Auditório da UNASP - Salão Nobre (Endereço: Est. de Itapecerica, 5859 – Capão Redondo
Turmas expositoras: M’ Boi Mirim (promovido por CEJAM)
Atividades:
8h00/8h30 - Acolhimento
8h30/10h00 - Composição e fala da mesa
10h00/11h00 - Apresentação ACS E APS
11h00/11h20 - Coffee-Break
11h20/12h00 - Palestra sobre meio ambiente e a realidade local
12:00 12:30 - Encerramento e Agradecimento

Data: 25 de junho
Local: Associação Atlética Banco do Brasil (Endereço: Est. de Itapecerica, 1935
– Vila Prel)
Turmas expositoras: M’ Boi Mirim (promovido por Monte Azul)
Atividades:
8h - Abertura
9h - Apresentação PAVS
Apresentação Associação Monte Azul
10h - Café
10h30 - Apresentação:Problemas da Região
11h - Stand Soluções dos ACS
12h30 - Apresentação Musical

Data: 6 de junho, das 8h às 16h30
Local: Solo Sagrado (Estrada do Jaceguai, 6567 - Jardim Casa Grande – Parelheiros)
Turmas expositoras: Parelheiros e Capela do Socorro (promovido por UNISA)
Atividades:
8h30/ 9h – Recepção e entrega de material
9h/9h15 - Acolhimento Convidados
9h15/9h45 - Abertura: Apresentação dos Convidados e Composição da Mesa
9h45/10h15 - Coffee-Break
10h15/12h00 - Almoço
13h00/14h30 - Atividade em grupo das gerentes com os Agentes por UBS / Território
14h30/16h00 - Plenária
16h00/17h00 - Agradecimentos/Finalização das Atividades

Data: 6 de junho, das 8h às 12h30
Local: Auditório da UNASP (Endereço: Est. de Itapecerica, 5859 – Capão Redondo)
Turmas expositoras: Campo Limpo (promovido por UNASP)
Atividades:
8h00/10h00- Apresentação ACS e APS
10h00/10h30 - Lanche
10h30/11h30 - Composição da Mesa e falas
11h30/12h30 - Vídeo e Encerramento

Data: 6 de junho, das 8h Às 12h30
Local: CEU Campo Limpo (Av. Carlos Lacerda nº 678- Jd. Pirajussara)
Turmas expositoras: Campo Limpo (promovido por Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Hospital Albert Einstein)
Atividades:
8h - Café
8h30 - Composição da mesa de abertura
9h00 - Fala Mesa de Abertura
10h00 - Palestra sobre Aquecimento Global
11h00 - Apresentação dos Projetos de intervenção pelos ACS E APS
12h00 - Apresentação Cultural
12h30 - Encerramento

De olho no futuro

Diretor nacional do Projeto Ambientes Verdes e Saudáveis (PAVS), Hélio Neves, fala sobre os diferenciais e novos passos da iniciativa, incluindo parceria com Secretaria Municipal de Educação.

“Um dos grandes diferenciais deste projeto é tentar romper rotinas e inércias de estruturas governamentais que são enormes e, historicamente, não trabalham de forma integrada.”

“A proposta surgiu para fortalecer o Programa Saúde da Família (PSF) em São Paulo. Temos na capital a maior equipe de agentes comunitários de saúde de todo país. Mais de 5.000 agentes estão participando simultaneamente dos encontros de formação do PAVS.”

“Por essência, o agente comunitário de saúde é um morador e conhecedor de sua comunidade. Esse papel já nasce com a proposta de ajudar a perceber e resolver os problemas do entorno onde vive. O PAVS está possibilitando que ele desenvolva a percepção ambiental, organize e aprofunde seu conhecimento. Não estamos inventando mais uma tarefa para seu dia-a-dia.”

“Além dos agentes comunitários de saúde, conseguimos envolver cerca de 150 agentes de proteção social, ligados à Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social. Foi um passo de integração muito importante. Agora, para o segundo semestre, está prevista a participação dos quase 1.400 agentes de zoonose.”

“Também vislumbramos a possibilidade de somar a Secretaria Municipal de Educação. No início de maio, foi assinado um compromisso entre o secretário da Educação e do Meio Ambiente de incluir o conteúdo da Carta da Terra no cotidiano escolar. Nesse sentido, está sendo conversada a participação dos 2 mil coordenadores pedagógicos nas atividades de formação do PAVS. Desta forma, poderiam levar a temática para os 55 mil professores da rede municipal.”

“Outra novidade que está sendo discutida é ampliar o alcance abrindo o projeto para interessados em geral da comunidade.”

“A experiência também já está despertando o interesse de outras prefeituras e poderá ser disseminada em diferentes cidades paulistas.”

Promovendo o social

Em toda cidade, cerca de 150 agentes de proteção social estão participando do PAVS. Conheça um pouco mais sobre sua atuação


Rosana Araújo e Fabiana Vaz, do CRAF Santos Mártires, no Jardim Ângela: preocupação em transmitir os conteúdos do PAVS para a comunidade

“No nosso trabalho, temos que criar vínculos com as pessoas, para elas se sentirem à vontade para contar seus problemas”, explica Rosana Araújo, 20 anos, agente de proteção social há um ano e dois meses. Moradora do Jardim Ângela, zona sul de São Paulo, esse é seu primeiro emprego. “Ás vezes, as pessoas só querem que você as escute. Você senta no sofá e elas descarregam”, conta.

Às quintas-feiras, Rosana vai até o distrito vizinho de Capão Redondo. Junto com ela, vai a colega Fabiana Vaz, 24 anos, também agente de proteção social. Diferente da amiga, Fabiana já trabalhou antes, como babá e diarista. Mas este é seu primeiro emprego fixo.
O percurso até o Capão Redondo acaba no portão da UNASP, parceira do PAVS, onde Rosana e Fabiana assistem às aulas de capacitação do PAVS com as turmas do M’ Boi Mirim.

Elas estão ligadas ao Programa Ação Família, realizado pela Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, que é um dos realizadores do PAVS. Ao todo, cerca de 150 agentes participam do projeto, que somados aos agentes comunitários da saúde, do Programa Saúde da Família, compõem um batalhão de 6.000 potenciais multiplicadores sendo formados para trabalhar a questão do meio ambiente ligada à saúde e ao desenvolvimento social em suas regiões.

O trabalho dos agentes de proteção social tem várias semelhanças com o dos agentes comunitários de saúde: trabalham dentro da comunidade onde vivem, fazem visitas domiciliares, acompanham os problemas e desenvolvimento das famílias. Mas, em vez fazer parte de equipes das Unidades Básicas de Saúde, compõem o quadro de pessoal dos Centros de Referência do Ação Família (CRAFs). São a ponta de um programa que pretende melhorar as condições de vida das famílias com alta vulnerabilidade através de ações sócio-educativas, atividades recreacionais e acompanhamento psicológico.

A rotina de Rosana e Fabiana, elas contam, é circular pelos bairros vizinhos, visitando em casa as famílias inscritas no programa. Aplicam questionários, indicam pessoas para procurar benefícios, preparam relatórios sobre a situação local. Além disso, elas participam de encontros de integração da comunidade no CRAF Santos Mártires, do qual fazem parte. “As reuniões são feitas com as famílias que estão na lista da prefeitura, mas são abertas para quem quiser participar”, explica Rosana.

As tarefas não acabam nas visitas e encontros. Elas também realizam diversas oficinas com os moradores. Alguns exemplos são as de artesanato, de educação alimentar, de massas para salgados. São novos conhecimentos que podem ajudar na qualidade de vida de famílias em condições de alta vulnerabilidade social.

Proporcionar lazer também é importante. Fabiana, que é agente há um ano e meio, conta que em dezembro passado seu grupo levou as famílias para um passeio na Bienal, no Parque do Ibirapuera. “Muita gente mora aqui há 30 anos e nunca passou de Santo Amaro”, diz. Foi o caso de uma senhora que não queria participar da atividade. “Acabou indo por insistência nossa e adorou”.

O PAVS entra para fortalecer ainda mais esse trabalho comunitário. “As agentes sempre trazem informações novas, que aprendem no curso, para as agentes que não estão participando do projeto e para as famílias”, diz Eliane Amara dos Santos, gerente do CRAF Santos Mártires. “Aprender sobre, por exemplo, lixo, reciclagem e zoonoses é importante. Os ratos são um problema muito presente nos bairros onde trabalhamos, e no nosso dia-a-dia, encontramos muita gente que vive de reciclagem. Então podemos ensinar às famílias como lavar e separar o lixo”, explica Fabiana.

Com os times inteiros em campo

Agentes comunitários apresentam o PAVS para demais profissionais do Programa da Saúde da Família


Cidade Tiradentes foi uma das várias áreas onde foram feitos encontros entre as equipes do PSF


Sensibilizar as equipes das Unidades Básicas de Saúde (UBSs) para o trabalho que está sendo desenvolvido com os agentes comunitários no PAVS: foi essa a proposta central das atividades desenvolvidas na Zona Leste entre 15 e 17 de maio. Cada turma de agentes comunitários de saúde teve, nessa semana, a presença de médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem, auxiliares de consultório dentário, escriturários administrativos e gerentes de suas unidades nas salas de aula.

Na pequena Paróquia de Santa Luzia, em Cidade Tiradentes, a educadora Janaína Augusta coordenava uma série de dinâmicas. No grupo da manhã, estavam profissionais de três UBSs: Inácio Monteiro, Jardim Vitória e Dom Angélico. Janaína havia levado um cd com a música “Terra, Planeta Água” para estimular a reflexão sobre a questão ambiental. O cd não funcionou, mas não houve prejuízo: o auxiliar de consultório dentário Luciano Gonçalves se dispôs a cantar.

Para Maria Eloísa Demari, gerente da UBS Jardim Vitória, o encontro foi uma oportunidade de as pessoas se integrarem. Sobre o projeto, Maria Eloísa diz que “o curso é uma quebra e rotina para as agentes, e por isso, além de trazer mais aprendizado, as estimula”. O grand-finale do encontro ficou por conta da agente comunitária de saúde Marluce Leite Cordeiro, da UBS Inácio Monteiro, que levou um texto teatral para interpretar. Seu parceiro no esquete foi Francisco Ovídio, do conselho gestor da região. A cena que Marluce escreveu era um diálogo entre dois vizinhos que não se conheciam, mas idealizavam um ao outro através do lixo que cada um produzia.

O parceiro responsável na região é a Casa de Saúde Santa Marcelina. A instituição faz parte do Programa de Saúde da Família (PSF) paulistano há 10 anos, segundo o gestor da região leste no PAVS, Hugo Calixto. “Como eles já estão há bastante tempo atuando na zona leste, têm a sensibilidade de que é preciso trabalhar com todos os atores das unidades”, explica. Para viabilizar a ação, antes de os demais profissionais irem às turmas de ACSs, Hugo juntou os gerentes das unidades de saúde em uma aula magna, para que eles fossem preparando suas respectivas equipes.

“Alguns profissionais chegaram desconfiados do projeto, mas quando conheceram o que os agentes estão fazendo, adoraram”, conta a educadora Rachel Eny, que trabalha no Itaim Paulista.

Um dos que adorou a oportunidade de conhecer o PAVS foi o auxiliar de enfermagem Ronaldo Nunes de Oliveira, da UBS Dom João Néri. “Acho que tratar do meio ambiente deveria fazer parte da saúde sempre”, sugere ele.

No Itaim Paulista, dinâmicas quebraram o gelo antes de apresentações

A turma de Rachel trabalhou naquela tarde de forma diferente à da turma matutina da colega Janaína. Os agentes das UBSs João Néri, Indaiá e Robru haviam preparado apresentações sobre os temas que vêm sendo debatidos no projeto. Chegaram cedo ao Parque Chácara das Flores para confeccionar e afixar cartazes na parede antes de receber os visitantes. A programação havia sido montada coletivamente pela turma. Além das apresentações, incluía também algumas dinâmicas e comentário sobre os diagnósticos e ações locais realizadas.

O agente comunitário de saúde Fernando Rocha da Silva, que apresentou aos colegas de equipe da unidade Dom João Néri a problemática da energia, resume a experiência daquela tarde: “É importante para todo mundo conhecer o que está sendo feito, para não diluir o projeto”.

A diferença entre diversidade e desigualdade

Biodiversidade é tema dos encontros de formação com educadores e agentes no mês de maio. Também começa a ser discutido o Consumo Responsável.


Quando se fala sobre biodiversidade, espera-se automaticamente por dados como o número de espécies de insetos vivem em São Paulo, as espécies de árvores que o Parque da Previdência, na região centro-oeste, abriga, ou quantos peixes poderiam viver no rio Tietê se ele fosse completamente despoluído. Correto?

Não para Marco Akerman, professor da Faculdade de Medicina do ABC e especialista responsável pelas aulas do módulo “biodiversidade” do PAVS, que aconteceram entre 7 e 14 de maio. “Preferi trabalhar a questão social”, diz o professor. O foco das atividades foi a biodiversidade humana, tema ligado à promoção de saúde. “Eu gostei da abordagem. Ele tentou fazer com que as pessoas falassem sobre as áreas onde estão trabalhando”, comenta o educador Sandro Nicodemo.

Marco conta que trabalhou com três conceitos: biodiversidade, biodiferença e biodesigualdade humana. A biodiversidade seria a variedade de opções sexuais, as diferentes línguas faladas e os costumes culinários de várias regiões do Brasil. A biodiferença estaria presente entre homens e mulheres, e entre fãs de diferentes gêneros musicais, por exemplo. E a biodesigualdade é aquela que surge de situações sociais injustas. “Parti do príncipio de que a biodiversidade é algo que se percebe, a biodiferença é algo que se estimula e a biodesigualdade é algo com que se indigna”, diz Marco.

E o que a comunidade pode fazer para proteger e criar a biodiversidade, seja ela humana, animal ou vegetal? “Existe a contribuição individual, que é o que cada um faz no seu cotidiano. E há também o papel da cidadania, que é lutar pela formulação de políticas públicas mais adequadas à realidade local”.

Segundo o especialista, o ser humano pode destruir, proteger ou criar a biodiversidade. “No caso da proteção, 21% do território paulistano é coberto de vegetação, que pode ser fonte de renda através do ecoturismo, por exemplo”, exemplifica Marco.


Começa debate sobre consumo responsável

Os educadores estão desde 18 de maio tendo aulas com o especialista Luciano Legaspe na UMAPAZ. O geógrafo é diretor da Escola de Reciclagem, em Cotia, onde dá aulas sobre reciclagem de material orgânico. Nos momentos de concentração do PAVS, está trabalhando a questão do pós-consumo a partir de algumas linhas, como a pegada ecológica e a questão do consumo no Brasil e nos Estados Unidos.

Sobre o projeto, diz que encontrou nos educadores muita dificuldade deles em passar o conteúdo para seus agentes. “A vivência do agente comunitário é toda prática, diferente de nós, que viemos da academia”, explica ele. Para ajudar a resolver esse problema, ele pretende dar uma aula-laboratório nas próximas semanas, mostrando aos educadores exemplos de como dar sobrevida a produtos consumidos. Uma das possibilidades é transformar restos de comida em ração animal e adubo para hortas

Compras verdes: discutindo o papel do poder público

No próximo dia 11, seminário reúne especialistas para discutir padrões sustentáveis de produção e consumo nas esferas públicas


A promoção de iniciativas sustentáveis no campo da licitação pública tem sido vista como um importante instrumento para a mudança de padrões inaceitáveis de produção e consumo. Sendo o poder público um dos maiores consumidores de produtos e serviços do país, há hoje um entendimento quase consensual sobre a importância de que padrões sustentáveis de consumo e produção estejam refletidos nas políticas públicas nacionais. Tal postura permite que se reduzam os impactos negativos dos gastos públicos e se ampliem os efeitos benéficos – uma maneira responsável de responder aos desafios ambientais da atualidade.

Esse é o foco do seminário "Seminário sobre Compras Verdes: Uso do Poder de Compra do Município de São Paulo em Prol do Desenvolvimento Sustentável", a realizar-se no dia 11 de junho de 2007, no Auditório da Fundação Getúlio Vargas em São Paulo.

Trata-se de uma iniciativa conjunta entre a Secretaria do Verde e do Meio Ambiente do Município de São Paulo (SVMA), o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA-Brasil), o ICLEI-Governos Locais pela Sustentabilidade e o Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo (GVces) no âmbito do Projeto Ambientes Verdes e Saudáveis.

Além de discutir experiências e conceitos relativos ao tema de compras públicas sustentáveis, seu objetivo é capacitar os servidores municipais no tema em prol da melhoria da qualidade de vida e do desenvolvimento sustentável.

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo site: www.ces.fgvsp.br/index.cfm

Mais informações: daniela.sanches@fgvsp.br - Tel. (11) 3281 3342.

Texto produzido pelo ICLEI

POR DENTRO DO PAVS

Agentes participantes doPAVS foram ao Jardim Macedônia ajudar os colegas do Ação Família
(Foto: Subprefeitura de Campo Limpo)


Eco Ação Ambiental 2007 – No dia 18 de maio, 300 agentes comunitários de saúde e educadores do PAVS participaram do evento no Jardim Macedônia, zona sul de São Paulo. O Eco Ação Ambiental foi organizado pelo CRAF – Associação Evangélica Beneficente, em parceria com subprefeitura do Campo Limpo. Oficinas de segurança alimentar, educação ambiental, fabricação de sabão caseiro, artesanato com materiais recicláveis, orientação para prevenção de DST/AIDS e exames de pressão arterial e diabete foram algumas das atividades realizadas.

Reciclando com Arte – Acontece dia 21 de junho o I Reciclando com Arte, em Sapopemba. A feira será dedicada às artes e artesanato feitos com materiais recicláveis. Organizado pelas agentes comunitárias de saúde da UBS Jardim Sapopemba, o evento terá a participação de pessoas da comunidade local que irão expor seus trabalhos e ministrar seminários e oficinas. O espaço reservado é o CAPS local. O educador Sandro Nicodemo, que dá aulas à turma de agentes idealizadores da feira, conta que alguns moradores do bairro que haviam deixado de trabalhar com esse tipo de artesanato voltaram a fazê-lo especialmente para a data.

Dança e música ajudaram a dar o tom nas reflexões dos ACS

I Encontro Ecológico em Perus – Idealizado pelos agentes, o I Encontro Ecológico dos Agentes Comunitários de Saúde de Perus/Anhangüera ocupou o auditório CEU Perus no dia 3 de maio. O evento contou com exibição de filmes, números musicais e teatrais, além de falas de convidados. A programação privilegiou a reflexão acerca da profissão de ACS e da temática sócio-ambiental. Segundo a educadora Priscila Ohira, também a articulação com a direção do CEU e com a subprefeitura de Perus foi feita inteira pelos próprios agentes.