sexta-feira, 14 de março de 2008

Arte popular deixa rua mais bonita no Cambuci

A união e a força de vontade fizeram a diferença em um escadão que liga o Cambuci ao Parque Dom Pedro.

Os agentes comunitários do bairro, sob a consultoria de artista plástico, fizeram uma reforma em parte de uma escadaria do bairro. Foram utilizados azulejos, vidros e outros materiais recicláveis para formar os mosaicos que deram uma cara nova ao antigo paredão de concreto. No local, a população conta também com uma biblioteca a céu aberto e um espaço recreativo para crianças.

A gestora regional do Centro-oeste Eveline Lima, conta que a obra foi um sucesso. “Antes as pessoas tinham medo de passar pelo lugar, que é uma área de ligação para parques e escolas. Agora não tem mais isso.”

O resultado foi tão positivo que já há um projeto para estender a reforma por todo o escadão.

Dia de formação e inauguração da Sala Verde

Promover a emancipação e a inclusão social de famílias mais vulneráveis é o objetivo do Programa Ação Família, criado pela Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS).

Ao participar de uma das mesas de diálogos da formação do PAVS, na segunda-feira, 10, a coordenadora do projeto, Ligia Pimenta, explicou como funciona o Ação Família e fortaleceu a idéia de um trabalho em conjunto com todas as ações que são realizadas nas comunidades, inclusive o PAVS.

Segundo ela, é necessário realizar um trabalho social integrado para que as famílias atendidas não fiquem confusas com o excesso de agentes, assuntos e ações.

O gestor local do Butantã, Valdir Pereira Nunes, concorda e ressalta a importância da articulação na região em que atua. “A capacitação já foi feita, mas muitas vezes falta sintonia entre as partes envolvidas nos trabalhos”, afirma.

Serviços para a família

O programa Ação Família foi idealizado pela Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS), com o objetivo de estabelecer uma ponte entre a população e os serviços governamentais e não-governamentais, como saúde, educação, cultura, esporte, atividades comunitárias, entre outros.

Além de receber a visita domiciliar do Agente de Proteção Social, as famílias participam de palestras, encontros, cursos e oficinas para discussão de temas como Vida em Família, Família na comunidade e Vida de Direitos e Deveres. As atividades são desenvolvidas por profissionais capacitados.



COMPENSAÇÃO AMBIENTAL
Ainda na segunda-feira, o coordenador da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente (SVMA), Pedro Agustín Céspedes Perez, falou sobre a atuação da SVMA na Compensação Ambiental. A compensação, explicou Perez, se dá quando a implantação de um empreendimento causa grande ou médio impacto ambiental. A empresa responsável pela obra precisa devolver alguma melhoria para a cidade por meio de alguma “obra verde” para o bairro.

“Um modelo dessa compensação é o Parque Linear do Sapê, no Butantã, que foi uma obra de empresas que foram responsáveis por danos ambientais”.

A escolha do lugar que receberá a compensação e a fiscalização são feitos por uma Câmara especial da SVMA. Segundo o coordenador, os resultados são bastante visíveis.



SALA VERDE
A Sala Verde do Projeto Ambientes Verdes e Saudáveis (PAVS) já está funcionando e aberta ao público. Inaugurada dia 10, com a presença de integrantes do projeto, a Sala foi criada para abrigar troca de saberes, reflexão, planejamento, articulação e disseminação de informações, práticas e valores que integrem ações de saúde, meio ambiente, educação, desenvolvimento social e cultura de paz, entre outros. Temas que integram os eixos temáticos do PAVS. Vale a pena conferir.

Os interessados em realizar exposições na Sala Verde devem entrar em contato pelo telefone: (11) 5081-6154 ou pelo e-mail: salaverdecentralfaleconosco@yahoo.com.br
*Credito das fotos: Nilda Rodrigues

sexta-feira, 7 de março de 2008

São Paulo ganha Sala Verde

O projeto “Salas Verdes” foi implementado com o intuito de oferecer um espaço que proporcione a mobilização de atores, instituições e ações compartilhadas entre diversos públicos, um apoio precioso para iniciativas que visem a qualidade de vida na capital paulista.

A Sala Verde do Projeto Ambientes Verdes e Saudáveis (PAVS), que será aberta na segunda-feira, dia 10, às 14h30, vai abrigar a troca de saberes, reflexão, planejamento, articulação e disseminação de informações, práticas e valores que integrem ações de saúde, meio ambiente, educação, desenvolvimento social e cultura de paz, entre outros. Temas que integram os eixos temáticos do PAVS.

De acordo com o coordenador das salas, Maurício Herrera Acuña, o objetivo é que a Sala Verde sirva como um complemento ao espaço e que também possa dar mais visibilidade aos projetos e ações que serão realizados nos ambientes vizinhos. “A expectativa é que a sala seja usada tanto na parte física quanto na virtual por pessoas que atuam na área da saúde e do meio ambiente, mas também seja um espaço que os usuários possam encontrar informações que estão acontecendo aqui no território”, explica.

A Sala Verde central, que fica dentro do Parque do Ibirapuera, dispõe de serviços gratuitos. No local também haverá debates, exposições, fóruns, palestras e encontros referentes à temática da sustentabilidade.

Evolução do Projeto Salas Verdes
Futuramente, o projeto objetiva ampliar o número de Salas Verdes, no âmbito municipal, para as cinco Coordenadorias Regionais da Secretaria Municipal de Saúde, para as treze Coordenadorias da Secretaria Municipal de Educação e para todas as trinta e uma Subprefeituras da cidade de São Paulo. A formação de redes de intercâmbio, incluindo as bibliotecas das escolas da capital, tem como meta contribuir para a ampliação da temática ambiental dos acervos.

Como participar:
- Doando publicações sobre a temática ambiental, saúde, cidadania, cultura de paz, etc.
- Consultando as publicações virtuais do projeto e indicando para outros
- Apontando soluções para os projetos disseminados no banco de projetos
- Disponibilizando conteúdos virtuais, ou não, sobre as temáticas.

Secretário do Meio Ambiente entrega certificado de participação em projeto


Em uma região carente, iniciativas para deixar a cidade mais verde merecem destaque. A gestora local Ângela Neves, do Centro de Estudos e Pesquisas Dr. João Amorim (Cejam), recebeu das mãos do secretário do Verde e Meio Ambiente (SVMA), Eduardo Jorge, na sexta-feira, 29 de fevereiro, o certificado por participação no projeto “Um Lugar Melhor para Viver”, no Jardim Aracati, na zona Sul da cidade.

O projeto reuniu voluntários da comunidade que receberam treinamento de cerca de um mês na Sabesp, na Eletropaulo e na SVMA. Segundo o representante do Conselho de Desenvolvimento Local e Participativo do bairro, Edson Correa, o projeto surgiu na comunidade e foi feito em conjunto com a prefeitura e SVMA.

A população plantou e também cuidou das árvores do bairro, intervenção que contribuiu para melhorias na região. “As árvores não são apenas importantes para a qualidade do ar, mas também para melhorar a estética, deixar mais agradável o lugar onde a gente vive”, explica Ângela.

Foram plantadas mais de três mil árvores nos bairros do Jd. Aracati, Cidade Ipava, Recreio Vila Gilda, Bela Vista e Miami Paulista. De acordo com a gestora, o projeto deve ser estendido aos bairros vizinhos. “Temos que realizar os projetos com a comunidade e para a comunidade”, conclui.

Uma árvore para resolver problemas

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Um único problema apresenta muitas causas e desdobramentos. Identificá-los foi a tarefa proposta aos gestores locais e regionais, segunda-feira, dia 3, durante a atividade de Planejação.

Temas como arborização, resíduos sólidos, geração de renda e alimentação saudável, foram mapeados em forma de árvore, para que os gestores encontrassem os "nós críticos" de cada problema principal. Os nós críticos são questões -chave que, uma vez resolvidas, solucionam diversas outras relacionadas a ela.

Segundo Sérgio de Arruda Sampaio, mestre em Administração Pública e consultor do PAVS, ter uma árvore de problemas em mãos é bastante útil em negociações com os diversos atores de uma região. Ela explica que, embora os gestores locais não tenham autonomia de governabilidade para transformar certas realidades, eleger nós críticos é uma forma de ver com clareza quem pode agir sobre aspectos problemáticos em uma comunidade.

A construção da árvore de problemas é uma técnica utilizada no método de Planejamento Estratégico Situacional (PES) do economista chileno Carlos Matus , ministro da Fazenda durante o governo de Salvador Allende , de 1965 a 1970. As primeiras idéias do PES foram rascunhadas entre 1973 e 1975, período que Matus passou no cárcere como preso político.