sexta-feira, 14 de março de 2008

Latinos discutem mudanças climáticas em encontro no Ibirapuera

Analisar as variações do clima e as suas conseqüências para o planeta foi tarefa para os participantes do III Encontro Latino - Americano e Caribenho, que este ano teve como tema “Mudanças Climáticas: Discutir o Presente para Garantir o Futuro”.

O evento, realizado na sexta-feira, 14, no Auditório Ibirapuera, contou com a presença de Xico Graziano, secretário do Meio Ambiente do Estado de São Paulo e vice-presidente para a América Latina e Caribe da Rede de Governos.

Regionais para o Desenvolvimento Sustentável – nrg4SD; Esther Larrañaga, conselheira de Meio Ambiente e Ordenação do Território do Governo Basco - Co-Presidenta da nrg4SD e Ricardo Sánchez Sosa, diretor regional PNUMA para a América Latina e o Caribe; Tasneem Essop, ministra do Meio Ambiente e Planejamento Econômico da Província de Western Cape, na África do Sul, e co - presidenta da Rede nrg4SD.

A programação teve ainda palestras e debates sobre o etanol, os esforços dos países latinos, as mudanças globais nos cinco continentes.

3 comentários:

Sandro Nicodemo disse...

Pessoal, boa noite!

Eu, Kelly e Mônica estivemos presentes nesse evento pelo PAVS :).
Foi muito bom conhecer as experiências internacionais, mas o que mais me incomodou foi a apresentação sobre o etanol (última do dia). O palestrante falou sobre os benefícios do combustível e mostrou que o cultivo não impacta mais ou menos do que os plantios já existentes de monocultura. Ele destacou que o Brasil possui enormes áreas para plantio (sem citar quais seriam essas áreas...seria a Amazônia? o resto de Cerrado? o resto de Pantanal? o resto de Mata Atlântica? etc?). Além disso, não destacou os malefícios desse tipo de monocultura como a perda da biodiversidade, empobrecimento do solo...enfim, só mostrou o lado bom para nossos amigos estrangeiros presentes e criou expectativas de desenvolvimento...daquele jeito que já conhecemos :(. Infelizmente não houve um momento para debate/questionamentos, aquela era a verdade suprema e muito aplaudida.

Em cooperação.
Sandro Nicodemo
PAVS - ASF - Sudeste - Sapopemba
(11) 9453-8928

Sandro Nicodemo disse...

Olha que legal essa notícia...viva o etanol!

Caro(a) Eco Amigo(a)

Assunto: Amazônia perde área igual a 40% de SP só em janeiro.

Em janeiro 2008, enquanto o governo divulgava medidas para tentar conter o ritmo acelerado de desmatamento na Amazônia, uma área equivalente a 40% da cidade de São Paulo foi devastada na região.

Os satélites do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) detectaram o abate de 639,1 km2 de florestas no mês, segundo dados consolidados na terça-feira (11/03/08).
O desmatamento em janeiro 2008 foi menor do que em novembro e dezembro do ano passado, mas supera os números nos três meses anteriores (agosto, setembro e outubro). O movimento das motosserras na Amazônia nesse período de cinco meses justificou o alerta do governo e deu força a medidas como o corte de crédito e o embargo da produção em áreas desmatadas.

Em janeiro teria começado a valer a moratória anunciada pela ministra Marina Silva (Meio Ambiente) à derrubada de árvores por meio da suspensão de novas autorizações para corte de árvores nos 36 municípios com maiores índices de devastação na Amazônia.

O secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente, João Paulo Capobianco, considerou positivo o resultado apurado ontem pelo Inpe, apesar da grande extensão de área desmatada. Ele alega que as medidas editadas pelo presidente Lula e regulamentadas em janeiro só teriam efeito a partir de fevereiro.


O Inpe registrou grandes áreas de desmatamento (acima de 15 km2) nos municípios de Marcelândia (MT) e São Félix do Xingu (PA), que já ocupavam o topo do ranking do desmatamento. Foram registradas grandes extensões de corte de árvores também em Tapurah (MT), município que não entrou na lista dos que mais abatem a floresta. O governador de Mato Grosso, Blairo Maggi, contesta as medições do Inpe.


Informações mais precisas sobre a área desmatada na Amazônia só serão divulgadas no segundo semestre deste ano (2008). Mas os números indicados pelo Deter (sistema de detecção de desmatamento em tempo real) - tradicionalmente subdimensionados em relação à área total- mostram que a derrubada da floresta manteve ritmo acelerado.

Sobre as Chuvas.

A seca prolongada em janeiro ajuda a explicar os dados relativos ao mês. De acordo com informações do próprio Inpe, choveu menos do que a média histórica do mês em grande parte de Rondônia e em regiões de Mato Grosso e do Pará. Os três Estados -sobretudo os dois últimos- são os que mais desmatam a Amazônia.

Em fevereiro também choveu bem menos do que a média histórica. O período de chuvas costuma reduzir a atividade das motosserras, assim como a detecção do problema pelos satélites do Inpe.

Na avaliação do governo, mantido o ritmo de desmatamento verificado nos últimos cinco meses de 2007, é provável que o país interrompa a tendência contínua do abate de árvores registrado desde o segundo semestre de 2005.

As imagens captadas pelo Deter entre outubro de 2007 e janeiro de 2008 mostram o desaparecimento de uma área sete vezes maior da floresta. (Folha de São Paulo)

Fonte: http://www.ambientebrasil.com.br/noticias/index.php3?action=ler&id=36926

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